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CNN: Alê Silva no #Debate360

fonte: CNN Brasil

Screenshot_1 Clique na imagem e assista ao vídeo na íntegra.

A deputada citou a estratégia de flexibilização do isolamento na cidade mineira Coronel Fabriciano. “Com base em análise do município, chegaram à conclusão de que era possível adotar a flexibilização, independente da recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do estado [de Minas Gerais]. Acredito que análises técnicas ligadas à medicina devem ser feitas em cada município”, disse.

O posicionamento é o mesmo do STF (Supremo Tribunal Federal), que decidiu que estados e municípios têm autonomia para determinarem sua própria estratégia de enfrentamento à pandemia.
O senador concorda, citando que no Brasil há biomas antagônicos, e que não seria possível que uma decisão contemplasse todos os locais. “A decisão foi correta, à luz da Constituição, que diz que a quem cabe políticas locais são os municípios e governos estaduais”.
Os parlamentares também aquiescem que é prerrogativa do presidente da República escolher seu ministro da Saúde. Porém, Randolfe acha preocupante a instabilidade causada por duas trocas na escalada do novo coronavírus no país. “Nossa preocupação não é saber quem [será o ministro], mas que esse alguém seja pautado pela ciência”, declarou.
Já Alê pensa que as substituições são naturais. “As trocas são naturais, acontecem dentro de um procedimento quando o profissional não atende as perspectivas, tem que ser desligado mesmo”, opinou.
Eles também discordam quanto a adoção do isolamento e a administração da cloroquina à pacientes da Covid-19.
Para Silva, ainda não há estudos oficiais que comprovem a eficácia do isolamento, mesmo sendo a recomendação da OMS e a medida implementada em lugares bem-sucedidos no combate à doença, como Coreia do Sul e Alemanha. Foi o raciocínio para a réplica de Rodrigues. “A humanidade está vivendo há seis meses essa experiência [da pandemia]. A Itália não adotou o isolamento e teve caminhões de mortos. A Suécia não adotou e tem o triplo de número de casos do Brasil por milhão de habitante. Na experiência atual, é a única estratégia”, respondeu ele.
A mineira também explicou que conversou com a médica oncologista defensora da cloroquina, Nise Yamaguchi, e disse que, juntas, chegaram à conclusão de que a resistência em adotar o medicamento é “puramente interesse financeiro das grandes indústrias farmacêuticas, que querem emplacar remédios caros”.
O estudo brasileiro para verificar a eficácia da droga foi interrompido após 11 pacientes morrerem. Um dos efeitos colaterais é arritmia cardíaca.
Randolfe não quis opinar sobre o assunto. “Não vou falar de qualquer remédio porque não sou médico. Estou como senador e o presidente é presidente. Ele resolveria muito mais os problemas do Brasil se coordenasse ações”, disse. “Melhor do que prescrever medicamentos que não estão comprovados cientificamente”.
No entanto, ele diz que não descarta o uso do fármaco, desde que faça parte de um protocolo médico.
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