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Vacina no Brasil só com aprovaçãodo Ministério da Saúde e da Anvisa

O presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta quarta-feira (21), o que já havia manifestado nas redes sociais e durante evento de apresentação do estudo clínico da Covid-19, que divulgou a eficácia da Nitazoxanida no tratamento precoce após a comprovação da doença. Bolsonaro destacou, durante encontro em que a deputada federal Alê Silva esteve presente, que o Brasil possui um Programa Nacional de Imunização e que qualquer vacina aplicada aqui tem que ter comprovação cientifica e ser aprovada pela Anvisa.

De acordo com o presidente Bolsonaro, muita gente contraiu a doença e nem sabe, e já ficou imunizado. “Levaram terror perante a opinião pública, e o Governo Federal não obrigará ninguém a tomar essa vacina”, garantiu.

Conforme Bolsonaro, pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão em casos como esse. E a informação divulgada nas redes sociais do próprio presidente deixou claro a visão negativa que ele possui sobre a vacina chinesa e assegurou que o Brasil não comprará as substâncias da China, como desejava o governador de São Paulo, que antecipadamente chegou a comemorar a possibilidade do Ministério da Saúde comprar as vacinas contra Covid-19 desenvolvidas pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

Para quem se lembra, o pânico com a doença abalou o país e mexeu com o núcleo do poder em Brasília. E muitos cidadãos brasileiros lamentaram junto com o presidente a impossibilidade de uma intervenção do governo para evitar que o número de mortes fosse muito menor. Mesmo impedido de atuar pelo STF, restou ao presidente socorrer pequenas e micro empresas, rolar dívidas de estados e municípios e investir recursos na saúde para compra de equipamentos, medicamentos, testes entre outros insumos. “Tínhamos um ministro marketeiro, com aquela história do fique em casa e quando tiver falta de ar procure um médico. Eu tive que tomar a decisão e, por isso, indiquei a cloroquina para combater a doença, mas a história vai mostrar quem não se preocupou com a biografia para salvar vidas. Por isso, tenho minha consciência tranquila de que o governo federal fez a sua parte, mesmo sendo impedido de interferir nas decisões de estados e municípios em questões relacionadas a saúde. O Brasil é um dos poucos países que melhores saíram dessa crise”, declarou Bolsonaro

Para a deputada federal Alê Silva, o estudo clínico da Covid-19 apresentado essa semana é uma demonstração do que o Brasil tem de concreto e revela a persistência do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e da sua equipe, em levar adiante a pesquisa que comprova que nenhuma pessoa contaminada pela Covid-19 e que tomou no início do tratamento a Nitazoxanida foi hospitalizada.

Alê Silva defende soluções para salvar vidas e lembra que o país, além de recursos naturais, possui um material humano que ninguém tem. “O Brasil mostrou mais uma vez que possui um corpo de cientistas altamente capacitado, e que está deixando outros grupos de cientistas em países de primeiro mundo como Japão, Alemanha e o próprio Estados Unidos, para trás. Quer dizer, o Brasil está sendo pioneiro na utilização dessa medicação que reduz drasticamente o índice viral da Covid-19 no indivíduo e, com isso, reduz as possibilidades de se desenvolver os sintomas da doença, bem como a capacidade de contágio. É uma medicação que evoluiu e que está vindo para fazer a diferença e para salvar mais vidas aqui em nosso país. É isso que nós temos de concreto”, reconhece a deputada federal.

Alê Silva também lembrou que a Constituição Federal garante a liberdade das pessoas em fazer escolhas, principalmente, aquelas civilmente capazes, maior de idade, com saúde mental. Todas têm o direito de decidir o que é melhor para elas. “As pessoas que não sentirem a confiança, seja da origem que for, ou então perceber que para si não faz sentido tomar vacina ou qualquer medicação, como no caso das pessoas que já se infectaram e curaram da doença, eles tem todo o direito de assumirem os riscos da sua decisão”, conclui Alê Silva.

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