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Auxílio emergencial não é para sempre. O esforço é de todos!

ale silva auxilio emergencialO auxílio emergencial, festejada solução para evitar um completo colapso da economia, pode se tornar um problema para o Brasil. Há forte pressão para que o governo federal estenda pelo menos até o fim do ano o pagamento de 600 reais aos informais e famílias de baixa renda.

No entanto, não dá para continuar pagando o auxílio emergencial por muito tempo porque a economia precisa funcionar sem contar com esse benefício emergencial, que custa 50 bilhões de reais por mês aos cofres da União. O que foi saída em primeiro momento, pois aumentou o poder de compra e a ação nas camadas mais pobres, pode virar uma dor de cabeça a longo prazo, como, por exemplo, o alargamento em demasia da base monetária, o que pode trazer de volta os altos índices de inflação, a qual é extremamente regressiva para com os mais pobres.

O retrato do dia seguinte pós auxílio emergencial é o que aumenta a pressão pela ampliação. Porém, o governo federal encara a retomada da economia sem a extensão do auxílio e com outras alternativas para equilibrar a balança. Para os políticos charlatões que pretendem aumentar o seu capital político clamando pela perpetuação do auxílio emergencial, temos a PEC de autoria da deputada federal Carla Zambelli, a qual prevê a redução salarial inclusive de deputados e senadores, que poderá servir como contrapartida para a manutenção deste benefício por um tempo ainda maior do que no momento previsto. Será que eles assinam essa PEC? Eu já assinei.
O cidadão precisa ter consciência de que o dinheiro só chega as mãos dos brasileiros por meio de pagamentos por serviços prestados ou produtos adquiridos, ou ainda, através do endividamento do país, quando isso acontece é como se os valores das notas se multiplicassem na medida que a moeda é utilizada para pagamento. Se o índice de desemprego é elevado, significa que poucas pessoas no país estão recebendo por serviços prestados. Daí a necessidade de retomarmos com urgência as atividades econômicas. Não tem milagre. O país não pode arcar com essa dívida. Precisamos voltar a produzir. Não há outra saída
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