Depende de nós para mudar o sistema
Para vencer as desigualdades sociais no Brasil é preciso de uma reforma administrativa, mesmo sabendo que pode representar o fim de muitas regalias. O governo federal enviou na quinta-feira (3/08) à Câmara do Deputados, sua proposta de reforma administrativa com o objetivo de criar regras e conter o crescimento dos gastos do setor público com pessoal a longo prazo.
Neste cenário que vivemos, a necessidade de uma reforma administrativa robusta passou a ser uma prioridade para o governo do presidente Bolsonaro, que vem enfrentando a crise do vírus chinês, a queda da arrecadação e um grau de comprometimento elevado dos gastos públicos com a folha de pagamento.
A decisão do governo de antecipar a proposta tem o meu apoio. Não devemos adiar essa discussão. Para se ter ideia, a despesa com pessoal da União custará aos cofres públicos em 2021, R$ 337,3 bilhões, um cenário insustentável que representa perda de capacidade de investimento, falta de recurso para manter prestação de serviços básicos e comprometimento da folha de pagamento.
Você deve estar se perguntando como o governo pretende promover essa nova Administração Pública? A resposta é simples. Basta reduzir as despesas do Estado para que ele caiba no bolso dos brasileiros, compatível com a nossa realidade. E, é claro, mudar o sistema atual, que se transformou em uma farra para alguns gestores públicos locais que incharam as máquinas aumentando o número de cargos comissionados para utilizá-los como cabos eleitorais.
Tem é que acabar é com os privilégios do Senadores, Deputados, Dos Juízes , Desembargadores, Ministros isso sim.