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BRUTALIDADE DESUMANA EM CAMPINAS

Uma criança foi encontrada presa dentro de um barril, em Campinas (São Paulo), em um local parecido com uma caixa d’água. Para piorar a situação, isso ocorria há oito anos, num sofrimento quase sem fim.

(foto reprodução – internet)

O pobre menino de 11 anos vivia pelado e acorrentado. Difícil entender tanto ódio dentro do coração de um ser humano, me refiro aos responsáveis por essa criança, que aceitaram conviver com essa situação inadmissível esse tempo todo.

Digo isso porque vivi nas ruas. Saí de uma condição de extrema vulnerabilidade social quando criança, no Rio Janeiro, até ser adotada por um casal de descentes alemães e ir morar no Estado de Santa Catarina, onde tive que aprender a trabalhar na roça para ajudar meus pais adotivos, por quem tenho gratidão eterna. Eu só sobrevivi porque tive uma chance.

Essa criança paulista que a gente vê aí nessa imagem cruel não teve nenhuma chance até agora. Nem o Conselho Tutelar e muito menos os vizinhos conseguiram livrá-la durante todo esse tempo das correntes do egoísmo, do desprezo, da falta de estrutura de uma família. E que família? Iguais a essa existem outras.

Não vou baixar a guarda para impedir que leis que permitam a legalização do aborto, a flexibilização da exploração sexual de crianças e de adolescentes e a ideologia de gênero sejam aprovadas no Congresso, justamente para preservar os valores das famílias cristãs, os valores morais de sociedade.

Conforme dados do Ministério dos Direitos Humanos, Minas Gerais, estado do qual represento, ocupa a terceira colocação com maior número de violações contra crianças e adolescentes. Só em 2020 foram 434 denúncias. Mas essa não é uma luta local. Precisamos agir para coibir esses abusos em todo o país.

Qualquer pessoa pode nos ajudar nesta luta. Por meio do Ouvidor Nacional dos Direitos Humanos, o cidadão terá acesso ao Ligue 180 e ao Disque 100, canais que impedem que nossas crianças sofram nas mãos de irresponsáveis. A Ouvidoria recebe de 10 a 12 mil atendimentos por dia. Basta adicionar o número (61) 99656-5008 no aplicativo de mensagens WhatsApp para ter acesso direto aos canais de denúncias.

A criança está se recuperando, graças a Deus.

(foto reprodução – internet)

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