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‘Viraram as nossas vidas pelo avesso e não encontraram nada que nos incrimine’, diz Alê Silva sobre decisão da PGR que pediu o arquivamento de investigação de parlamentares sobre atos antidemocráticos

A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) comentou neste domingo, 6 de maio, sobre a decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação de parlamentares da base governista em supostos ‘atos antidemocráticos’.

 

“Não vou perguntar sobre quem há de pagar pelos nossos prejuízos morais porque desde o início sabíamos que não devíamos nada a ninguém, muito menos à Justiça. Viraram as nossas vidas pelo avesso e não encontraram nada que nos incrimine”, enfatizou a parlamentar mineira.

 

No parecer, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que as investigações da Polícia Federal não conseguiram apontar a participação dos deputados e senadores nos supostos crimes investigados.

 

“Esse inadequado direcionamento da investigação impediu a identificação de lacunas e dos meios necessários, adequados e proporcionais para alcançar a sua finalidade, impossibilitou a delimitação do problema, e fez com que as anões e as diligências de toda a equipe policial se afastassem do escopo das buscas e apreensões”, escreveu Medeiros no parecer.

 

Além da deputada Alê Silva, os outros parlamentares que eram investigados no inquérito são:

 

– Aline Sleutjes, deputada (PSL-PR)

– Arolde de Oliveira, senador (PSD-RJ)

– Bia Kicis, deputada (PSL-DF)

– Carla Zambelli, deputada (PSL-SP)

– Caroline de Toni, deputada (PSL-SC)

– General Girão, deputado (PSL-RN)

– Guga Peixoto, deputado (PSL-SP)

– Junio Amaral, deputado (PSL-MG)

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