‘Mais vigilante com as eleições de 2022’, comenta Alê Silva sobre a rejeição da proposta que tornava obrigatório o voto auditável
Na noite desta terça-feira (10/08), o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, que buscava instituir o voto impresso auditável no Brasil. Ao todo, foram 229 votos a favor, 218 votos contrários e uma abstenção. A proposta já passaria a valer a partir das eleições gerais de 2022.
A deputada federal mineira Alê Silva, que votou SIM a Proposta de Emenda à Constituição, comentou sobre a derrota.
“Fomos maioria na Câmara, mas não fomos suficientes. Não aprovamos a PEC do voto impresso. Mas não tem problema, ano que vem seremos ainda mais vigilante com as eleições”, comentou a parlamentar que é uma das mais influentes do Congresso Nacional.
A pauta era umas das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro. Eram necessários 308 votos para que a Constituição Federal fosse alterada.
No encaminhamento dos votos, as bancadas de PSL, Republicanos, Podemos e Governo foram favoráveis à PEC. Já as bancadas do PT, PL, PSD, MDB, PSDB, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, PSOL, Avante, PCdoB, Cidadania, PV, Rede, Minoria e Oposição foram contra. Progressistas, PSC, PROS, PTB, Novo, Patriota e a Maioria liberaram seus deputados.
Confira abaixo como foi o voto de cada deputado federal, agregado por partido. O não significa que o parlamentar votou contra a continuidade da tramitação da medida, já o sim foi sua manifestação favorável à continuidade do andamento da PEC no Parlamento.