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“Minas tem muito a contribuir com o Brasil nas mais diversas áreas”, comenta deputada Alê sobre leilão de resíduos sólidos urbanos que vai gerar mais de R$ 1 bilhão de investimentos em Minas

Na última quinta-feira (14/04), na Bolsa de Valores em São Paulo, o Governo Federal, por meio do Ministério da Economia, fez história e realizou o 1º leilão de resíduos sólidos urbanos do país que terá o estado de Minas Gerais como agraciado. A deputada federal Alê Silva (MG) comemorou o êxito no leilão e disse que “Minas tem muito a contribuir com o Brasil nas mais diversas áreas”.

 

O Consórcio S – formado pela Soma Ambiental, pela Soma Seleta e representado pela corretora Ativa Investimentos – garantiu o direito de exploração e prestação de serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos nos municípios da região sul do Triângulo Mineiro, que contemplará as cidades de Uberaba, Conceição das Alagoas, Sacramento, Delta, Planura, Campo Florido, Veríssimo e Água Comprida.

 

A estimativa é que 433 mil pessoas sejam beneficiadas, além de que aproximadamente 230 empregos diretos sejam gerados. A operação, realizada por meio do Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e PPP (FEP), prevê investimentos e serviços da ordem de R$ 1,49 bilhão, correspondente às receitas do vencedor ao longo dos 30 anos de contrato. “Quando um governo enfrenta de verdade o problema do lixo, ele passa a ser um bom negócio. São iniciativas como essas que nos fazem acreditar que o Brasil tem jeito”, declarou a parlamentar Alê.

 

A deputada Alê Silva listou sobre as melhorias que acontecerão nas cidades. “Vamos ter, a partir de agora, um serviço de destinação correta dos resíduos sólidos urbanos. Além disso, acoplado a esse projeto, as oito cidades terão o serviço de coleta seletiva, que prevê a implantação, em até cinco anos, da coleta seletiva completa. Minas tem muito a contribuir com o Brasil, nas mais diversas áreas”, apontou.

 

A secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Ministério da Economia, Martha Seillier, disse que o estado de Minas Gerais já faz parte da vanguarda de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPP).  “Espero que essa cultura se multiplique em todo o país. Quero ressaltar também a coragem desses prefeitos ao inovar em uma agenda de parcerias em um setor que carece tanto de atenção”, destacou Seillier.

 

Em seu discurso, o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, lembrou que o leilão se tornou um marco histórico no país. “O que a gente está fazendo aqui, hoje, fica para a história. Se um município grande fosse conceder a disposição dos resíduos sólidos sozinho, certamente a tarifa seria maior. Mas, juntamente com os municípios pequenos, a base de geração de resíduos diminui, e a tarifa fica mais módica para o beneficiário. Isso é o princípio do novo Marco do Saneamento.”

 

O projeto é baseado nas diretrizes previstas nos estudos e inclui o uso de tecnologias que permitirão a redução do volume de orgânicos aterrados e a geração de biogás para possível reaproveitamento energético. Contempla, ainda, a coleta, transporte, tratamento e destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos domiciliares; a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos (poda, capina e varrição); a coleta seletiva de resíduos recicláveis, porta-a-porta; e a implantação do Programa de Educação Ambiental.

 

Assessoria de Comunicação – Deputada Federal Alê Silva, com informações do Ministério da Economia

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