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Ciro Gomes recebe tratamento amistoso no JN. Porque com Bolsonaro foi diferente?

Diversas autoridades comentaram, na noite desta terça-feira (23), a diferença de tratamento dado ao ex-governador Ciro Gomes (PDT) na sabatina dos presidenciáveis no Jornal Nacional, da TV Globo, em relação à postura adotada pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos com o presidente Jair Bolsonaro (PL), na entrevista realizada na segunda (22).

Nas redes sociais, figuras políticas ressaltaram que o pedetista encontrou um ambiente mais “amistoso” no programa jornalístico, enquanto a conversa com Bolsonaro foi conduzida com um tom mais parcial. A deputada federal Alê Silva comentou sobre a diferença em seu Twitter.

“Não tenho estômago para assistir #GloboLixo , logo, assisti a entrevista de ontem pelas redes sociais. Nítida a diferença entre o tratamento dispensado para o e para o outro candidato. Alguém arrisca dizer a razão?”, disse.

 

Audiência

Nesta terça-feira (23), durante sabatina com o presidenciável Ciro Gomes (PDT), o Jornal Nacional, da Rede Globo, marcou 28,1 pontos na Grande São Paulo. Um dia antes, na segunda (22), a entrevista com o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) levou o telejornal a cravar a maior audiência da TV em 2022, com 32,3 pontos na Grande SP.

 

Ideias defendidas:

O candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, foi entrevistado no Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta terça-feira (23). Perguntado sobre a fonte dos recursos que vão custear sua promessa de renda mínima de R$ 1 mil, o presidenciável prometeu unir vários benefícios sociais e criar um imposto para grandes fortunas.

De acordo com ele, o tributo federal só alcançaria patrimônios acima de R$ 20 milhões. No Brasil, existem aproximadamente 60 mil pessoas com esse tipo de renda. “Para fechar os R$ 297 bilhões dos recursos que já existem, eu vou agregar um tributo sobre grandes fortunas apenas e tão somente aos patrimônios superiores a R$ 20 milhões”, declarou.

Durante a entrevista, prometeu não concorrer à reeleição. Segundo ele, o Brasil está em crise justamente por causa desse instituto, criado ainda no primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “O que destruiu a governança política brasileira nesse modelo é a reeleição. O presidente se coloca com medo dos conflitos O presidente se vende aos grupos picaretas da política, grupos de pouco escrúpulo republicano, porque tem medo de CPI e querem se reeleger”, declarou.

“Eu tenho outra relação com a questão moral. Eu me garanto. Eu não sou corrupto. Eu não tenho medo de CPI”, acrescentou Ciro. Ainda conforme o pedetista, a ideia é transformar a eventual eleição dele em outubro “num plebiscito programático”, porque “isso diminui muito a distância entre o Planalto e o Congresso”.

De acordo com o presidenciável, se os impasses com o Legislativo persistirem, seu governo “chamará o povo para votar diretamente através de plebiscito” a fim de que as questões nacionais sejam solucionadas.

 

Assessoria de Comunicação – Alê Silva 1000

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