Câmara aprova MP que viabiliza privatização da Eletrobras com voto favorável de Alê Silva
A MP foi aprovada com 313 votos favoráveis
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no começo da madrugada desta quinta (20) a Medida Provisória (MP) 1031/21, que viabiliza a privatização da Eletrobras. A estatal é responsável por 30% da energia gerada no país. A MP foi aprovada por 313 votos com voto Sim da deputada federal mineira Alê Silva. Agora, o texto segue para análise e votação no Senado Federal.
O texto aprovado do relator, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) prevê, entre outras medidas, a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.
O texto também autoriza o governo federal a criar uma empresa pública ou sociedade de economia mista para administrar a Eletronuclear, estatal que controla as usinas de Angra e a Itaipu Binacional.
Alê Silva destacou que a partir de agora a Eletrobras terá investimentos em área que não investem até hoje. “A capitalização da Eletrobras vai permitir que metade da outorga vá para a parte da tarifa de energia elétrica que são os tributos, subsídios e também a parte que engloba toda a parte tributária. Isso vai ser ótimo para o consumidor e a Eletrobras vai poder investir em áreas que hoje ela não consegue entrar”, disse Alê
A parlamentar mineira ainda afirmou que agora os consumidores terão uma diminuição na conta de luz. “A geração propriamente dita corresponde a 34% da conta de luz, agora os encargos, subsídios e impostos correspondem a quase 50% da tarifa e é nisso que estamos trabalhando. O consumidor vai ter bons serviços e os preços serão mais justos, onde ele vai conseguir efetivamente pagar a sua conta.”