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‘Desde o início sabíamos que não devíamos nada a ninguém, muito menos à Justiça’, diz Alê Silva sobre decisão da PGR que pediu o arquivamento de investigação de parlamentares da base do governo

A Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a pedir o arquivamento das investigações contra deputados da base do governo no inquérito que investiga o financiamento e a organização de ‘supostos atos antidemocráticos’.

 

A deputada federal mineira Alê Silva era uma das investigadas e reafirmou: “reviraram minha vida, não encontraram nada que me incrimine e reafirmo que sou inocente. Parabéns procuradoria pelo excelente relatório e por solicitar o arquivamento desta suposta denúncia que nunca existiu”.

A parlamentar ainda indagou sobre quem há de pagar pelos danos sofridos. “Não vou perguntar sobre quem há de pagar pelos nossos prejuízos morais porque desde o início sabíamos que não devíamos nada a ninguém, muito menos à Justiça.”

 

Na manifestação, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, reafirmou o posicionamento da PGR: “Não se pode prolongar investigações sabidamente infrutíferas apenas por motivações como a de que, talvez, em algum momento indefinido no tempo, possam vir a surgir indícios contra os investigados, ou ainda, como forma de se evitar que esses mesmos agentes voltem a delinquir”.

 

O pedido de arquivamento já havia sido apresentado pelo Ministério Público no dia 4 de junho – cinco meses depois que a PGR recebeu a documentação.

 

A Polícia Federal investigou a atuação da deputada Alê Silva e mais sete deputados: Aline Sleutjes (Paraná), Bia Kicis (Distrito Federal), Carla Zambelli (São Paulo), Caroline de Toni (Santa Catarina), General Girão (Rio Grande do Norte), Guiga Peixoto (São Paulo) e Junio Amaral (Minas Gerais).

 

“Reafirmo nosso posicionamento: somos deputados da base do governo Bolsonaro, defendemos a democracia e nunca fizemos parte de atos que pedem a ditadura”, finalizou Alê Silva.

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