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Opinião: Heróis da Nação

Ao longo desta semana, desde a segunda-feira (6), que antecedeu o dia da Independência do Brasil, centenas de caminhoneiros passaram a ocupar rodovias pelo Brasil como forma de apoio ao governo do Presidente Jair Bolsonaro.

 

Nas rodovias, a categoria usou camisas verde-amarelas e reforçaram apoio a pautas defendidas ao longo dos atos de terça (7). De acordo com os adeptos que aderiram as manifestações, eles destacaram, inclusive, nomes de colegas que foram alvos de decisões recentes do Supremo Tribunal Federal como o cantor Sérgio Reis e o caminhoneiro Zé Trovão.

 

Vale destacar que os integrantes afirmaram que a movimentação não foi comandada por tradicionais entidades e lideranças da categoria, mas conduzida espontaneamente por profissionais autônomos.

 

O grupo também repudiou medidas de busca, apreensão e prisão contra ativistas, jornalistas, produtores de conteúdo, líderes partidários e políticos no âmbito do inquérito que investiga ‘supostos atos antidemocráticos’.

 

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) liberou os caminhoneiros para participarem das manifestações e ponderou que os atos “não carregam em seu escopo nenhuma reivindicação específica relacionada à atividade profissional do caminhoneiro autônomo”.

 

No texto, a confederação observou que “sempre apoia as ações que refletem os interesses coletivos da categoria, com respeito à ordem pública, às instituições, às leis e à sociedade como um todo”.

 

Status de heróis

 

Por aqui, onde mais de 70% das riquezas são transportadas pelo modal rodoviário, está o caminhoneiro, uma categoria que carrega o país nas costas.

 

Vale lembrar que a promulgação da própria Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015, conhecida como a Lei do Motorista, que regulamentou a profissão e contempla desde jornada de trabalho, período de descanso, entre outros temas, foi resultado da pressão originada da greve geral dos caminhoneiros autônomos, realizada em fevereiro de 2015.

 

Quero parabenizar a categoria pela coragem e pelo movimento pacífico, que se não gerou ainda as mudanças necessárias, despertou em cada pessoa um sentimento que estava meio adormecido nos últimos anos: nós podemos e devemos brigar por um país mais justo para todos.

 

Dizem que o brasileiro tem memória curta, mas esperamos, sinceramente, que o exemplo dos caminhoneiros, os verdadeiros heróis desse País, tenha plantado suas sementes e seja somente o início de um novo tempo para todos nós, brasileiros.

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