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Alê Silva defende atuação do Exército para ampliar a vacinação em MG

A atuação das Forças Armadas nas ações de enfrentamento à Covid-19 reacende as esperanças do brasileiros, principalmente com a produção própria da vacina tão desejada. Para a deputada federal Alê Silva, representante da bancada mineira no Congresso, o empenho do governo federal para disponibilizar os recursos para a compra dos insumos e da própria vacina, que no início precisou ser importada, já surtiu efeito quando são analisados os números de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados.

“Ampliar a vacinação é uma prioridade para o governo do presidente Bolsonaro, que tem pressa em retomar a economia e oferecer condições de trabalho para aqueles que perderam o emprego e até mesmo a sua liberdade para trabalhar, após os decretos de lockdown sancionados por governadores e prefeitos. Bolsonaro analisa a possibilidade de enviar às unidades militares lotes de vacinas contra o coronavírus, como forma de ampliar as imunizações e executar o Plano Nacional de Vacinação”, explica a deputada, que fez questão de verificar junto ao Comando da 4ª Região Militar, com sede em Belo Horizonte, qual planejamento está sendo executado, neste momento, em apoio aos órgãos e às instituições de saúde.

Segundo informações do Comando da 4ª Região Militar (4ªRM), a Coordenação de Operações (CCOp) foi ativada no dia 20 de março de 2020 e “vem realizando um trabalho em benefício da sociedade em geral”. Desde então, conforme os militares, os esforços estão concentrados na capacitação de pessoal civil para desinfecção de locais de interesse; desinfecção especializada de instalações públicas (escolas, hospitais, farmácias populares, rodoviários, estações de metrô e MOVE); na triagem de pessoas e controle sanitário; na doação de sangue; doação de alimentos; produção de EPI; recuperação de respiradores; e transporte de insumos para o interior de Minas Gerais e diversos locais da Amazônia como Manaus e Macapá. De acordo com corporação, a 4ª RM também vem atuando no empréstimo de material para diversas Secretarias Municipais de Saúde e na apresentação de bandas de música militares para profissionais de saúde da linha de frente e idosos.

A 4ª RM também foi responsável pela montagem das barracas de apoio nos postos de saúde de Sete Lagoas, instalada em 6 de janeiro, e em Três Corações, desde o dia 25 de janeiro, também deste ano. Com o militares e profissionais que atuam na linha de frente da área de saúde, já vacinados, como estabelecido no Plano Nacional e na nota técnica de 31 de março de 2021, que trata da Vacinação do grupo de Forças de Segurança e Salvamento e Forças Armadas, o Exército, está apto, dentro de sua capacidade, a receber demandas relacionadas à vacinação, como informa o Comando, aguardando a solicitação e autorização do Comando Conjunto Leste, para atuar no esforço da vacinação no Estado.

Mesmo após receber 5.130,130 doses da vacina e ter aplicado 3.190.415 doses da vacina contra a Covd-19, conforme publicado no dia 13/4, no Vacinometro da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, as dificuldade na execução do Plano Nacional de Imunização ainda são vísiveis, assim como nos estados do Acre, Roraima, Rio de Janeiro, Maranhão, Mato Grosso e Amazonas. No entanto, no que se refere ao emprego de tropa, é necessário autorização dos escalões superiores, para não caracterizar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que é regulado por legislação federal específica.

A participação das Forças Armadas na campanha de vacinação já está acertada com o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto. “Onde tiver uma unidade militar, sempre tem um efetivo de enfermeiros e pelo menos um médico”, declarou o presidente da República, em sua Live semanal na quinta-feira (8/4).

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