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Alê Silva participa de lançamento do Setembro Ferroviário no Palácio do Planalto

Ministério da Infraestrutura prevê investimentos de R$ 53 bilhões

 

A deputada federal Alê Silva (Minas Gerais) participou nesta quinta-feira (02/09) da cerimônia de lançamento do Setembro Ferroviário no Palácio do Planalto. A assinatura dos requerimentos para 10 novos projetos ferroviários foi assinada pelo ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes e por empresários que irão tocar as obras. O estado de Minas Gerais será contemplado com 2 ferrovias.

 

O texto permite a construção de novas ferrovias por meio de autorização simplificada, sem necessidade de leilões de concessão. O evento contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, de ministros e demais autoridades do governo federal.

 

Ao todo, os pedidos de construção de novas ferrovias abrangem 3,3 mil quilômetros (km) de trilhos, com investimentos previstos em R$ 53 bilhões ao longo dos próximos anos. As ferrovias de Minas Gerais serão: Uberlândia/MG – Chaveslândia/MG: 235 km de extensão, investimento de R$ 2,7 bilhões; São Mateus/ES – Ipatinga/MG: 420 km de extensão, investimento de R$ 5 bilhões.

 

Além disso, as novas ferrovias vão cortar cidades de outros oito estados: Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Piauí e São Paulo.

 

Com a entrega dos requerimentos, os projetos começam agora a ser avaliados pelo Ministério da Infraestrutura, responsável por emitir as autorizações. O governo afirma que o modelo é semelhante ao que já existe na exploração de infraestrutura em setores como telecomunicações, energia elétrica, portos e aeroportos.

 

Para Alê, a nova MP, conhecida como ‘Setembro Ferroviário’, vai potencializar e ampliar investimentos. “Com as autorizações, a partir de agora, o Governo Federal consegue destravar, por meio da iniciativa privada, ainda mais os investimentos em ferrovia, sejam novos projetos de ferrovia que serão construídos totalmente por iniciativa privada, como também o reaproveitamento de trechos ferroviários que não têm economia dentro das concessões já realizadas”, destaca a parlamentar mineira.

 

“Ora, se eu tenho um investidor que quer fazer uma ligação de A à B e está disposto a tomar o risco de engenharia, por que não permitir? Por que a ferrovia tem que ser uma exclusividade do Estado? Quantos ramais podem surgir para ligar centros de gravidade produtores às zonas portuárias? Quantos ramais de shortline podem surgir para ligar áreas de produção a ferrovias concedidas existentes? Criamos um marco regulatório para tratar isso. A gente está fazendo uma revolução ferroviária, a maior em 100 anos”, destacou o ministro Tarcísio Freitas.

 

Com informações da Agência Brasil

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